E não apenas na rua, no centro, na Igreja, ou em qualquer outro lugar em específico. O Natal é vivido de forma intensa e especial na Camacha.
A "Noite de Natal" é, pois, o expoente máximo desta vivência. É um orgulho vivê-la, ano após ano, de formas por vezes diferentes, mas com a mesma mescla de bons sentimentos e gozando o ambiente ímpar, que o centro da Camacha oferece.
É tradição o comércio estar aberto madrugada fora, acontecerem cânticos, bailinhos e despiques espontâneos, haver partilha de uma bebida e um petisco que se leva para numa sacola ou no porta bagagem do carro, enfim, há toda uma envolvência que atrai uma multidão de gente à Capital da Cultura Tradicional da Madeira, nesta noite.
Por isto, julgo que importa refletir sobre o rumo que esta noite segue, tendo em conta a animação e a venda ambulante (barraquinhas de comes e bebes, de bugigangas, etc).
Por isto, julgo que importa refletir sobre o rumo que esta noite segue, tendo em conta a animação e a venda ambulante (barraquinhas de comes e bebes, de bugigangas, etc).
É legítimo e legal, que os estabelecimentos do centro da Vila apostem em animação, mas parece-me exagerado e descontextualizado o ambiente de DJ em torno da Igreja Antiga.
Claro que há quem goste e queira passar a noite ao som de DJ, mas desvirtua o ambiente Natalício, numa centralidade que merecia mais tradição.
Já se provou ser possível haver consenso entre os comerciantes desta zona, e urge que se tente ultrapassar diferendos, tanto mais quando se verifica que não há oferta complementar, apenas similares e que acabam por provocar confusão sonora no espaço entre elas, também frequentado por quem procura viver a sua tradição de Natal.
Portanto, aceito e respeito quem procura passar esta noite ao som de um DJ, até porque já o fiz, mas parece-me que pode e deve haver consenso de forma a que essa oferta exista sem atropelos e sem exageros.
Na mesma linha, prefiro a Achada sem ar de arraial nesta noite. É óbvio que os comerciantes que lutam durante todo o ano, apoiando as festas, a feira de artesanato e agricultura, devem estar presentes nesta noite, não levanta discussão. No entanto, o numero exagerado de barracas e o tipo de oferta que se apresentou, não me parecem adequadas.
Certo, são os comerciantes que procuram a Camacha e querem fazer negócio nesta noite, mas, por não ser um arraial, pela envolvência tradicional e sentimental desta noite, parece-me desadequado que se torne nisso mesmo.
Passar pela Achada nessa noite, foi respirar e cheirar ar de arraial, para não falar de música em atropelos e nada natalícia, nem pouco mais ou menos. Fiquei com pena... Entendo que é legítimo, mas não concordo com o exagero.
Termino com a estranheza de ter uma barraca de poncha no adro da Igreja...
Independentemente disto, espero que todos tenham tido sucesso, porque trabalhar numa noite destas é duro e faz-se porque se tenta ter uma vida melhor, proporcioná-la à nossa família ou até para melhorar a saúde financeira de um pequeno negócio, de quem dependem famílias, pessoas reais e não apenas dígitos em estatísticas, e isso merece respeito.
Já se provou ser possível haver consenso entre os comerciantes desta zona, e urge que se tente ultrapassar diferendos, tanto mais quando se verifica que não há oferta complementar, apenas similares e que acabam por provocar confusão sonora no espaço entre elas, também frequentado por quem procura viver a sua tradição de Natal.
Portanto, aceito e respeito quem procura passar esta noite ao som de um DJ, até porque já o fiz, mas parece-me que pode e deve haver consenso de forma a que essa oferta exista sem atropelos e sem exageros.
Na mesma linha, prefiro a Achada sem ar de arraial nesta noite. É óbvio que os comerciantes que lutam durante todo o ano, apoiando as festas, a feira de artesanato e agricultura, devem estar presentes nesta noite, não levanta discussão. No entanto, o numero exagerado de barracas e o tipo de oferta que se apresentou, não me parecem adequadas.
Certo, são os comerciantes que procuram a Camacha e querem fazer negócio nesta noite, mas, por não ser um arraial, pela envolvência tradicional e sentimental desta noite, parece-me desadequado que se torne nisso mesmo.
Passar pela Achada nessa noite, foi respirar e cheirar ar de arraial, para não falar de música em atropelos e nada natalícia, nem pouco mais ou menos. Fiquei com pena... Entendo que é legítimo, mas não concordo com o exagero.
Termino com a estranheza de ter uma barraca de poncha no adro da Igreja...
Independentemente disto, espero que todos tenham tido sucesso, porque trabalhar numa noite destas é duro e faz-se porque se tenta ter uma vida melhor, proporcioná-la à nossa família ou até para melhorar a saúde financeira de um pequeno negócio, de quem dependem famílias, pessoas reais e não apenas dígitos em estatísticas, e isso merece respeito.
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