domingo, 27 de março de 2016

AMO-Teatro 2016

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O espetáculo vai começar!

Está aí o "AMO-TEatro 2016", organizado pelo Teatro Experimental da Casa do Povo da Camacha (TEC).

De 27 de março a 3 de abril, 8 espetáculos de 6 companhias do continente português e 2 da Madeira compõem  o cartaz deste ano, com grandes nomes da arte bem conhecidos do grande público, como Maria Rueff, e as estreias nacionais ‘Diz-me mais dEÇAs’ de Rosa Villa e Susana Cacela, e ‘O Sofá, a Mamã e Eu’ de Valéria Carvalho.

Apesar das dificuldades financeiras, a equipa do TEC consegue, uma vez mais, levar a efeito o maior Festival de Teatro da Madeira, com projeção muito para além da Região, com o selo de garantia da Casa do Povo da Camacha.

Domingo, 27 de março, 20h00 na Casa do Povo da Camacha
A abertura, no "Dia Mundial do Teatro", contará com a apresentação da instalação plástica "Teias", no hall de entrada da Casa do Povo da Camacha, por Délia Santos, filha de pais camacheiros. Esta instalação, que ficará exposta até final do Festival.

Depois, às 21h00, a companhia madeirense Teatro Feiticeiro do Norte, apresenta no Auditório da Casa do Povo da Camacha a ‘Mai maiores qu’essei serras’, com Paula Erra e Élvio Camacho.


Neste trabalho, os dois atores usam um linguajar madeirense para fazer rir e comover-se até às lágrimas, recriando memórias retratadas no conto homónimo de Jorge Sumares, escrito em Abril de 1960”, diz o TEC.

Pode ler-se na sinopse: “Dois velhos, à beira dos 70 ou 80 anos, debaixo dum carvalho, dirigem-se a um forasteiro. Agarram essa oportunidade com o mesmo amor que têm à terra que lhes marca a ‘pélia’ das mãos. Do cerro que nada dava, dum palco vazio, nasce uma récita sem freios”.
 
Segunda feira, 28 de março - Estreia nacional

No segundo dia de Festival, a primeira estreia nacional!

‘Diz-me mais dEÇAs’, um trabalho independente das atrizes Rosa Villa e Susana Cacela, a partir de textos e frases de Eça de Queirós, encenado por António Gonçalves Pereira.

Este é “um ensaio partilhado de forma divertida com o público, em que os atores vão escolhendo e interpretando os textos que supostamente integrariam o espetáculo para o qual estão a ensaiar. O público vai ficando crescentemente surpreendido com a atualidade de textos tão antigo e vive a experiência da construção de um novo espetáculo”.

Terça feira, 29 de março, 21h00 no Auditório da Casa do Povo da Camacha
O TEF – Companhia de Teatro, apresenta neste festival, ‘Xmas qd kiseres’, de Jorge Louraço Figueira, com interpretação de Adriano Martins, Isabel Martins e Simão Telo e encenação de Eduardo Luiz.

Esta é uma peça centrada nas problemáticas que afligem o ensino, contando a história de Nico e Pilim, amigos, companheiros e residentes no Sítio do Bairro que decidem nas vésperas de Natal assaltar a Escola que frequentaram até há pouco tempo e onde conheceram Natália, a professora de Inglês. Esta que apenas consegue ser colocada em regime de substituição e na noite do assalto surpreende os seus ex-alunos na escola.

Quarta feira, 30 de março,  21h00 no Auditório da Casa do Povo da Camacha
O grupo Porta 27, oriundo do Porto, apresenta a peça ‘Pistolas, Pilantras e Problemas’, texto original de Suzanna Rodrigues, encenação de Ricardo Alves e interpretação de Tiago Lourenço e Cristovão Carvalheiro.

Esta é uma história de uma quase pistola, dois pilantras e uma infinidade de problemas num assalto a um banco. Dois atores que são obrigados a partilhar o mesmo palco e a lidar dificilmente um com o outro.

Quinta feira, 31 de março - Estreia nacional no Teatro Municipal Baltazar Dias
Valéria de Carvalho, uma atora de grandíssima qualidade e créditos firmados, faz no AMO-Teatro a estreia nacional da peça ‘O Sofá, a Mamã e Eu’, com textos de Rita Ferro, Valéria Carvalho e Lamberto Carrozzi, produção de Âmago, Arte e Cultura.

A peça é uma comédia dramática deliciosa que reflete o quotidiano de uma mãe trabalhadora e do seu filho a sair da adolescência, com a particularidade de Valéria de Carvalho contracenar com o seu próprio filho, João Pedro Carvalho Lima.

Sexta feira, 1 de abril, 21hoo no Auditório da Casa do Povo da Camacha

Sexta feira é um dia diferente no AMO-Teatro deste ano. Começa com o Teatromosca que leva ao palco a peça ‘Fahrenheit 451’, de Ray Bradbury, com os atores Filipe Araújo e Rute Lizardo.

Este trabalho é um romance num futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas antissociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. O personagem central, Montag, trabalha como ‘bombeiro’ (o que significa ‘queimador de livro’). O número 451 é a temperatura (em graus Fahrenheit) da queima do papel, equivalente a 233 graus Celsius. Este espetáculo estreou no Théâtre de la Tête Noire, em Orléans (França).

Depois desta peça, a organização convida toda a população a participar na festa AMO-TEatro, no Largo da Igreja Matriz da Camacha, com atuações do Grupo Folclórico da Camacha, dos Camachofones e das parodiantes do TEC – as DIVAS.

Assim teremos, no AMO-TEatro, uma festa de cariz popular, bem ao jeito camacheiro!

Sábado, 2 de abril às 21h30 no Teatro Municipal Baltazar Dias
Um dos maiores destaque deste Festival é, sem dúvida, "António e Maria", uma peça de António Lobo Antunes, interpretada pela grande atriz Maria Rueff (Meridional Teatro) e encenação de Miguel Seabra.

O espetáculo é uma procura, uma surpresa, um monólogo múltiplo de mulheres. Vozes mutantes num corpo iluminado. Um exercício, por assim dizer, de doméstico sublime. Aproveitando uma lição simples do escritor Lobo Antunes para a vida toda: “Espreitar para dentro de uma bota porque às vezes há coisas.”

Domingo, 3 de abril às 21h00, no Auditório da Casa do Povo da Camacha
O "AMO-Teatro 2016" fecha a cortina com a peça ‘O vosso pior pesadelo’, do grupo Art’Imagem, interpretado por Flávio Hamilton, Miguel Rosas e Pedro Carvalho, com encenação de José Leitão.

Este trabalho é uma comédia negra parodiando obscenamente agressões físicas e mentais perpetradas sobre um prisioneiro, de uma prisão de alta segurança, procurando chegar ao público para que este participe, física e mentalmente, num exercício ‘quase’ sadomasoquista.

A peça pretende questionar a impunidade que atravessa a nossa sociedade e as muitas formas de violência que se abatem sobre os cidadãos.

Bilhetes
Porque tudo isto envolve custos elevados, os espetáculos serão pagos, naturalmente. Numa altura em que se torna cada vez mais óbvia a necessidade de investir em cultura, esta é uma oportunidade perfeita para o fazer!

Os bilhetes terão o valor de 5 euros para o auditório da Casa do Povo da Camacha e de 12,5 para o Teatro Municipal Baltazar Dias.

Não deixe passar a oportunidade e assista a Teatro e apoie a cultura!

Fonte: DN Madeira (5 sentidos, 20 de março de 2016)

sexta-feira, 25 de março de 2016

Concerto de Páscoa da Banda Paroquial de São Lourenço

Domingo, a Banda Paroquial de São Lourenço realiza o seu habitual "Concerto de Páscoa", na Igreja Matriz da Camacha, pelas 19h30.

A Igreja Matriz, em processo de recuperação e restauro, é mais que um templo religioso, contando com uma atmosfera acolhedora e com uma acústica fantástica. Um local perfeito para concertos.

A juntar a isto, a Banda Paroquial de São Lourenço tem vindo a apresentar-se com crescente qualidade e dinamismo, o que se reflete em palco, em espetáculos de grande impacto e interesse.

Desta vez, o espectáculo, de entrada livre, conta com a participação de dois solistas convidados, Alexandra Teixeira (flauta) e Rodrigo Freitas (trompa).

Portanto, e nas palavras dos responsáveis da Banda Paroquial de São Lourenço, esta “será uma oportunidade de acabar em grande o tradicional Domingo de Páscoa e num local privilegiado, ouvindo boa música”.



quarta-feira, 23 de março de 2016

Jogos da Quaresma

O Largo Conselheiro Aires de Ornelas volta a ser palco dos "Jogos da Quaresma".

Este evento, organizado pelo Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha, é uma oportunidade para partilhar momentos de convívio e aprender jogos tradicionais.

Um verdadeiro e único encontro de gerações!

XXIV Edição dos Jogos Tradicionais da Quaresma
Dias 24 e 25 de março de 2016.

Dia 24 de março
Jogo do Loto - a partir das 14h00

Dia 25 de Março
Jogo do Loto
Jogos Tradicionais da Quaresma
A partir das 15h00




Exemplos de jogos tradicionais desta altura do ano

Jogo do Balamente ou Balamento:Foto de Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Peça roubada foi recuperada pela PSP!

Excelente notícia!

A PSP conseguiu localizar e recuperar, intacta, a peça escultórica do monumento histórico que assinala o lugar onde se jogou futebol pela primeira vez em Portugal, em 1875.
Lembro que havia sido arrancada pela base e furtada na madrugada de terça-feira, no Largo Conselheiro Aires de Ornelas, na Camacha.

Segundo foi possível apurar, a peça encontrava-se numa sucata do Caniço, tendo a PSP (Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Machico) identificado o vendedor e o proprietário da sucata.
Esperemos que, brevemente, a peça retome o seu devido lugar, havendo intenção da Junta de Freguesia de proceder a uma merecida recuperação/requalificação de todo o monumento.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Atentado Patrimonial

 
O Património da Camacha foi vandalizado, sofreu um duro e vil ataque!

A peça escultórica do monumento histórico que assinala o lugar onde se jogou futebol pela primeira vez em Portugal, em 1875, foi furtada, arrancada pela base!


Perde-se o monumento, perde-se um "pedaço" de história, perde-se um marco da Vila, perde-se muito, pelo que urge localiza-la de imediato, esperando que não tenha sofrido danos de maior.

O que é o Monumento ao Futebol

Época de Construção: 1969
Autor: Amândio de Sousa

Refira-se que foi no velho campo da Achada da Camacha (espécie de baldio à inglesa, arrelvado) que na nossa região se despertou para a prática desportiva moderna com a introdução da 1ª bola de futebol, a qual Harry Hinton trouxera de Inglaterra, onde estudava, dando assim início aos primeiros encontros de futebol que há memória no nosso país, decorria o ano de 1875. "

Nélio Nunes in Levantamento do Património Imóvel do Concelho de Santa Cruz


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"Em 1969, Amândio de Sousa voltaria a trabalhar concebendo uma escultura em bronze, de formas puristas, que constituiu a primeira obra abstracta ao ar livre, inaugurada fora do Funchal, num agenciamento simétrico de planos e curvas, e que na altura mereceu algumas críticas, pelo seu carácter não representativo, como seria de esperar.

  (...)Alguns anos mais tarde as entidades oficiais decidiram “restaurar” a base da peça, alterando a sua aparência sem ter consultado o escultor."

in "As Artes Plásticas na Madeira (1910 - 1990)", de António Carlos Jardim Valente