segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Festa da Maçã e Mostra do Macarrão

Espero que tenham tido oportunidade de visitar a Vila da Camacha no último fim-de-semana de Outubro, caso em que terão assistido ao renascer da Festa da Maçã, graças ao empenho da Câmara Municipal de Santa Cruz, Junta de Freguesia da Camacha e Casa do Povo da Camacha, em colaboração com a Paróquia de São Lourenço.

De facto, esta Festa, que nasceu nos anos 70 com o intuito de angariar fundos para acções de índole social, tinha pedido fulgor nos últimos anos, mas continuava na memória dos camacheiros. Assim as instituições uniram esforços e relançaram a tradição.

As condições do tempo não foram as melhores, mas é de realçar a participação dos grupos culturais da Vila, o que permitiu realizar o cortejo da Maçã e elaborar um programa de animação interessante e atractivo.

A par desta animação, realizaram-se acções de esclarecimento e pedagógicas, incentivando os nossos agricultores a investirem na produção da Maçã da Camacha, com o apoio da Secretaria Regional que, inclusivamente, ofereceu as árvores do fruto em causa. Foi muito interessante sentir que estas acções resultaram, dada a grande adesão de agricultores locais.

Novidade foi a "1ª Mostra do Macarrão", uma ideia que resultou em sucesso, já que participaram a Casa de Pasto “O Boleo”, o Restaurante “O Cesto”, o Restaurante “Katespero” e o Restaurante “A Farrusca”. Além do "macarrão espedindo", muitas inovações apareceram, para gáudio dos visitantes que fizeram sentir a premência da continuidade desta mostra.

A tradição mantém-se, renova-se e cria-se...

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

ART'Camacha 2006

E pronto... Lá se passou o ART'Camacha 2006. Analisar estes 5 dias não é fácil, já que pertenço à organização, mas considero que globalmente foi uma boa edição.

A homenagem ao Camacheiro José Alberto Gonçalves foi mais que merecida e um momento emocionante.

A participação da RDP-Internacional foi uma excelente promoção da nossa terra, ficando a RTP-Madeira com a costumeira falta de qualidade... Quando assisti ao programa... A realização é de péssima qualidade, a imagem também... enfim...

O Teatro, que apresentou uma peça de grande qualidade, merece destaque, tendo sido bem melhor do que apresentar uma “revista” que faz rir mas peca em qualidade.

Os "carros de se arrastar" provaram que as tradições estão bem fortes e presentes, ficando no ar a ideia de se organizar algo mais concreto para o ano. Parabéns ao grupo de populares que organizou e apresentou a ideia à Casa do Povo!

Quanto a exposições, os artistas locais provaram, mais uma vez que a qualidade não para de aumentar. Fizeram um grande e árduo trabalho para adaptar a sala, raspando paredes, pintando, limpando... enfim, trabalharam muito e conseguiram algo de muito bom, algo que respeito e aconselho vivamente a atenção de todos. Parabéns!

Muito mais há para dizer, mas a qualidade das apresentações de palco é sempre subjectiva, pelo que me limito a dizer que, uma vez mais!, todos puderam mostrar-se ao público. Mais uma vez tivemos um ART'Camacha de todos e para todos.

quinta-feira, 9 de março de 2006

Um padre e um cão

Este relato vem atrasado, mas vem...
Há duas semanas, numa Vila Serrana, um Domingo absolutamente normal. Movimento no centro da Vila, Missa, compras, conversas, enfim, o costume. Tudo normal até que, onde e quando se consideraria impensável, aconteceu algo que repudiu e deixo aos vossos comentários...

Dentro da Igreja decorria a Missa, como normalmente. Diferente apenas a presença de um cão, talvez sem dono, mas calmo, calado e apenas curioso, "passeando" pela Igreja até se "atrever" a subir ao altar.
O Padre, num dos seus, infelizmente famosos, acessos de irracionalidade, raiva, ou outra qualificação que lhe queiram dar, enxotou o cão, mas A PONTAPÉ!


O cão ganindo de dor e susto, fugiu porta fora... Não terá sido o único a "virar costas" ao Padre nesse momento, ou terá? Deixo aos vossos comentários....

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Disciplina de grupo

Trabalhar em equipa nem sempre é facil, por variadíssimas ordens de razão. Entender a disciplina inerente é, por parte de quem lhes é externo, ainda mais dificil.

A Democracia implica, por inerência e maioria de razão, que as acções, opiniões e demais actos dos grupos, associações e entidades similares, sejam préviamente discutidos e votados pelos respectivos dirigentes.

Nada mais natural que nem todos os seus elementos concordarem com a ideia final. Discutem-se ideias, apresentam-se soluções, alguns mudam de opinião, outros não, mas o resultado final expressa sempre a vontade da maioria.

A sua opinião
Suponha-se pertencente a organização democrática.
Um dos projectos em análise não é do sua concordância, no entanto é aprovado e será implementado.

Acha bem:

1 - Defender a ideia escolhida democraticamente, potenciando a sua melhor execução possível, a bem do resultado final, do grupo e de todos os envolvidos?

2 - Advogar publicamente que é contra a ideia do seu próprio grupo?

3 - Outra coisa qualquer?

Obs. - Pertencer a um grupo não significa não ter ideias próprias nem deixar de as defender, apenas significa que o fazemos no local e hora certa.