sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Café Relógio em queda...

Quem, como eu, cresceu frequentando de várias formas o Café Relógio, no meu caso mais por dentro devido ao Grupo Folclórico, não deixará de sentir nostalgia por estes dias e até tristeza pelo que se sente num marco indelével da nossa Camacha...

Café Relógio significa tradição, muito pelo artesanato do vime que promove e comercializa e pela animação de folclore e musical do seu restaurante. É uma referência Turística!

Mais que isso, é um espaço comercial que cresceu em volta de um MONUMENTO! não nos esqueçamos disso! Infelizmente cresceu de forma arquitectónicamente desordenada, retirando imponência à própria torre...

Voltando à actualidade, deram-se algumas alterações na estrutura organizativa da empresa e muito mudou, como era imperativo, verdade, mas da desejada renovação de imagem, cuidada, pensada e mantendo toda a força cultural inerente àquelas paredes... enfim...

Começo pelo PUB, um local de referência, a precisar de remodelação, nova mobília e talvez algumas mudanças, mas tornar um dos primeiros PUB's à inglesa da Madeira numa sala com mesas de alumínio, impregnada de fumo, com uma horripilante decoração remodelada...

Os dois manequins à entrada, habitualmente "vestidos" com trajes tradicionais sem qualquer rigor, retratam a nossa tradição de forma errada e brejeira. De enrubescer qualquer Camacheiro...

A esplanada... Fico-me por dizer que na terra dos vimes e na casa que mais o promove, a esplanada é de plástico...

A animação do restaurante... Bom, naturalmente que há menos actuações, porque há menos clientes, tudo bem e tudo muito certo. Mas o baile de Carnaval deste ano deixou-me absolutamente irritado!

Como habitualmente, alguns clientes dispensaram o jantar e apenas pagaram a entrada para o baile, esperando a animação costumeira com musica ao vivo, boa disposição e um ambiente muito agradável.

Mas em vez de musica ao vivo, um "mascarado" (mal) a pôr CD's, sem critério, sem sequência rítmica, sem qualidade de mistura, sem tudo o que um DJ deve ser e ter! Péssimo!

Nem a qualidade do som, a própria equalização estava bem. Mexeu nos botões errados e já nem foi capaz de acertar o som...

Luzes coloridas nem vê-las... só brancas e estáticas....

Muito mau mesmo... Valeu a pena poupar na qualidade?

Fico triste... Vejo um ícone da minha Vila morrer lentamente...

Para pensar:

Que imagem temos do Café Relógio?

Com que imagem ficam os que o visitam?

Que imagem levam os Turistas da Camacha?

É preciso que o Café Relógio seja financeiramente viável, mas assim destrói-se a si próprio, perde tudo o que lhe torna referência e degrada a imagem da nossa Vila...

62 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns pela frontalidade!

Anónimo disse...

O que fazer então? se eles é que têm o monopolio do artesanato na Camacha? deixar a fundar o barco ou denunciar e punir? existe alguma escolha?

Orlando Gouveia

Anónimo disse...

Acho estranho quase ninguem postar comentarios acerca deste assunto que quanto a mim serviria para denunciar o que de mal se tem feito na nossa velha freguesia, esquecida na serra. É claro que o cafe relogio sempre se habitou ao monopolio de toda actividade comercial na Camacha. Os ditos senhores do cafe relogio sempre tiveram a industria de obra de vimes centralizada e quem se atrevesse a tentar evoluir era logo considerado alvo a abater e a exemplo disso tivemos a associação dosmprodutores de cestos que tentarm criar uma fabrica para modernizar o sector e que foi atacada e destruida sem sequer tido hipotese de iniciar a actividade. Foi tambem o caso do mercado do vime que mal abriu á custa de falsas promessas de um tal messias que prometeu ajudar a salva-la e que no fim virou as costas e ignorou o assunto. O sentimento é de revolta mas ao mesmo tempo nostalgico pois o que em tempos era bonito na nossa freguesia passou como tu dizes, Nuno, ao plastico.

Anónimo disse...

Miguel:
Gostei muito daquilo que aqui foi dito! Sinseramente não esperava que tal fosse publicado mas ainda bem que isso aconteceu, para que aqueles que não percebem o que se passa ao seu redor ou não tentam perceber seja dito de forma frontal e para que alguns camacheiros abram os olhos para a realidade dos nossos dias... A DEGRADAÇÃO DA CAMACHA!!! Era bom que os homens que detêm o poder da tradição da camcha não deixassem que outros o destruissem por causa da incompetência!De realçar que no grupo destes homenzihos existe aqueles que não têm culpa do que se passa, mas por outro lado existe uns que afastam cada vez mais a população e os clientes do café relogio pela sua arrugância e mau caracter.
Parabens Nuno pela tua frontalidade e dignidade pela camacha e suas tradições
miguel

Anónimo disse...

Muito bem é preciso evoluir,não é com vinagre que se apanham moscas.Ao fim e ao cabo quem denuncia uma má causa é que apanha. Infelizmente é
assim e por isso continuaremos calados. Agora o artesanato famoso da Camacha já era! A esperança é a última a morrer. Não temos nada de novo na Camacha, só a via expresso. Vamos esperar para ver o que o futuro nos trará e se a havaresa destes senhores do Café Relógio ainda dará algo positivo.
Utilizemos a tecnologia ao nosso dispor para melhorarmos.
Parabens pela iniciativa.

Unknown disse...

Exmº Senhor Nuno, venho por este meio comentar o seu artigo, que de certa forma achei interessante, e ao mesmo tempo ignorante. "MONUMENTO! não nos esqueçamos disso! Infelizmente cresceu de forma arquitectónicamente desordenada".
Isto vindo de si que nem Camacheiro é, acho de veras muito estranho, eu que já tenho 52 anos não me lembro de ver só a Torre, mas tive curiosidade depois de ver o seu artigo,de saber como funcionava.
Contactei com várias pessoas que se lembram desse "MONUMENTO", e a única imagem que têm é de uma Torre sim com um relógio, onde as pessoas faziam de sanitário público(á volta).
È impreassionante como as pessoas têm a memória curta, se bem me lembro o Café Relógio deu emprego a muita gente, durante anos e anos apoiou e continua a apoiar o desporto, mais concretamente o Futebol.
Em relação ao artesanato famoso da Camacha já era! penso que as pessoas que falam do artesanato, desconhecem na totalidade a evolução do mesmo, e o porquê de chegar aqui.
Em 1º lugar, gostaria de saber onde iriam neste momento comprar a matéria prima??
2º Mão de Obra?? onde está?? neste momento muito poucas pessoas sabem ou estão interessadas em aprender a arte.
É tão fácil criticar, mas ajudar a reconstruir e a melhorar, não aparece ninguém.
Mas gostaria de lhe fazer uma última pergunta Srº Nuno, agora que pertence a uma equipa que foi eleita pelo povo da Camacha para a Câmara, que fizeram vós pela nossa terra???? criaram postos de trabalho?? Fizeram obras???
Aqui sim, a Camacha parou no tempo.
E para terminar SrºNuno quem durante estes anos todos mantem o relógio relógio a funcionar?? São os sócios do café relógio, a Junta de Freguesia ou a Câmara????

Para ser digno de uma zona não basta crescer nela, mas sim fazer algo útil por ela.

Anónimo disse...

Lamento que poucos comentem, o que deixa espaço para enormidades como o comentário anterior...
Opiniões pessoais são isso e apenas isso e há muito que o que o Nuno escreveu se dizia e sentia.
Ele teve coragem de escrever e o resultado é ser perseguido pelos actuais administradores do CR... todos acham bem, mas calam-se com medo...
Quanto ao comentador anterior, aconselho-o a conhecer melhor o Nuno antes de escrever essas tontices...

Anónimo disse...

Parabéns Nuno, por teres a coragem de assumir publicamente as tuas opiniões, quer agradem, quer não, é um direito que te assiste!
Nuno, não nasceste na Camacha! Eu também não, assim como a maioria das nossas gerações mais novas (S.Pedro), a tua família não é Camacheira, que importância tem isso, todos os nossos antepassados vieram de algum lado, será que estou enganada? Será que quando se deu o "achamento" da nossa Ilha já cá estavam os Camacheiros? Nuno, és Camacheiro, cresceste, vives, amas e defendes a Camacha, é tua de alma e coração! Quem pode dizer que este é mais Camacheiro que aquele, ou será condição obrigatória para ser considerado "Camacheiro", ter não sei quantas gerações de antepassados a viver nela, nascer, crescer, viver e obrigatoriamente fazer "algo útil por ela"!
Quanto ao Café Relógio as tuas opiniões expressam um sentimento comum a todos aqueles que como tu conhecem e frequetam o "Relógio" à muitos anos...vai de mal a pior...quando se muda, muda-se para melhor, infelizmente não é o caso! Tenham em atenção Senhores do Café Relógio para que a incompetência, a arrogância, a prepotência e mau carácter que por lá imperam neste momento não levem o vosso negócio a pique.....

Anónimo disse...

Gostei dos teus comentários, concordo com o que dizes e com mais alguns, mas a tua última frase...."É preciso que o Café Relógio seja financeiramente viável, mas assim destrói-se a si próprio, perde tudo o que lhe torna referência e degrada a imagem da nossa Vila...", espelha muito do que se está a passar.
Coloca-se à frente de um negócio e intitula-se de director um pavão incompetente, que já foi jogado de várias outras firmas pela incompetência e mau feitio, que a única coisa que sabe fazer é andar de um lado para outro a se pavonear, ameaçando, hostilizando e afastando cada vez mais as pessoas do Café Relógio...não tarda nada fica às moscas!!! E quando alguém comenta uma realidade que está bem à vista de todos (só não vê quem não quer), que corre de boca em boca, diz que têm é inveja...um espinhinho, e espalha ameças a torto e a direito...caricato!!!!
Iludidos estão os donos do Café Relógio, que de tão encantados e enfeitiçados com as penas, com o "canto" e o pavonear do pavão não conseguem enxergar a incompetência do dito senhor ou então como diz o ditado..."juntou-se a fome com a vontade de comer", ou "é tudo farinha do mesmo saco"! Esperemos que quando o encantamento acabar não seja tarde de mais!!!!!!

Anónimo disse...

É caso para dizer...Oh Café Relógio, quem te viu e quem te vê!.....E esperavam o quê???? Que as vossas brigas e consequentes mudanças (para pior) fossem dar outro resultado? Isto faz-me lembrar o cúmulo do abismo..."alguém está à beira do abismo e vem outro alguém (o director), dá um empurrãozinho"....e já está.....pumba!!!! Mudanças são sempre bem vindas...desde que sejam para melhor...não é o que se vê, até dá pena! Ah! Já me ia esquecendo, os conflitos laborais acabam sempre por dar MAUS FRUTOS. O sucesso de uma empresa está na estabilidade, na colaboração, na motivação, na satisfação e na boa relação entre empregadores, chefes e funcionários com base no respeito, o que não é o caso actual (uma total falta de respeito para com os funcionários e não só)! Espectácular o comentário...."juntou-se a fome com a vontade de comer", é isso mesmo.... este "director" pelo seu mau carácter encaixou perfeitamente nos maus instintos de "uns" que precisam de um capacho, cão de fila, para dar a cara e fazer o seu trabalho sujo! Em relação ao comentário do Srº Lomelino, será que o Café Relógio nunca foi favorecido em alguma situação pelas nossas Entidades Públicas? Os postos de trabalho criados foram só para ajudar os trabalhadores, ou estes também ajudaram a fazer crescer o Café Relógio? Nunca se pode dissociar, separar os empregadores dos empregados, porque os primeiros não vivem sem os segundos e vice-versa.

Anónimo disse...

Tanta coisa já foi dita e muito mais ficou por dizer...
Nuno, as tuas reflexões são coerentes, verdadeiras, e fundamentadas. Percebe-se que conheces o que escreves.., sente-se que NÃO são afirmações gratuitas, mas de alguém que conhece, investiga, preocupa-se e age...
Continua a ser assim como és e agita o meio onde vives, pois, não escolhemos o lugar onde nascemos. Somos pessoas do lugar que adoptamos para viver e isso tu fazes de forma única, autêntica e original. E eu adoro viver nesse local que tu também fazes parte...
São Gonçalves

Anónimo disse...

O Sr. Lomelino tem alguma razão, mas o Nuno fala com verdade!
As "pessoas faziam de sanitário público". Assim é ser português, madeirense e camacheiro! Fazer de todo o património, um desenrasque sanitário. Ontem como hoje. Quando, na realidade, património devia ser entendido como qualidade de vida.
Tenho pena de ver o Relógio assim. É uma peça fundamental para revitalizar a Camacha. E deu provas justíssimas disso no passado, como poderá dar no futuro se lhes apetecer.
Entretanto, a Camacha dorme...

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Fantástico!
O cliente não esta satisfeito? Não gostou do serviço? Acha que no passado foi melhor servido? Metesse-lhe um processo no tribunal que e para ele aprender a não ofender a quem e perfeito!
A casa é “sua” oiça as “vozes” de quem quiser, agora que dá pena, dá…
A casa que mais promoveu os vimes da Madeira no mundo agora esta a soldo da Cola-Cola! E se não está é o que parece ! Bem , uma das esplanadas para além de promover a Coca- Cola também tem o objectivo de manter bem longe os muitos táxis e carrinhas que sempre levaram clientes à casa …
Enfim, pior cego e mesmo aquele que não quer ver!
E fique descansado porque a mim e aos outros “ clientes insatisfeitos “ realmente ninguém tem nada que justificar, a mim e aos outros clientes insatisfeitos basta-nos deixar de frequentar e como os clientes insatisfeitos são cada vez mais…

Anónimo disse...

Vejo com muita pena a decadência do Café Relógio.
Aos comentários já publicados há muito a acrescentar e a dizer fico-me por acrescentar mais alguns:
1- Esplanada de plástico na capital do vime realmente deixa muito a desejar! Que rica promoção para o vime!
2- Stock de produtos em vime que não existe no Café Relógio – Quem quiser ver estes produtos talvez fosse melhor ir ao Rochão ao Escaravelha que tem mais stock que o Relógio
3- Animação – antes quando alguém me perguntava onde podia jantar com noite típica eu respondia vai ao Café Relógio á sexta ou ao Sábado. Podia-se jantar entre outros pratos, uma boa espetada ou um frango na púcara (quem se lembra) e assistir á actuação do mais famoso grupo folclórico da Madeira e depois ainda havia música para dançar com o conjunto privativo Outra Banda (quem se lembra).
Agora que temos de depois de muitos terem batido com o nariz na porta? Nada. Animação se houver reservas. Mas como não há animação não há reservas...entendem?
4- PUB – vergonhosa decoração desprezível. Porque não reparam os estofos da mobília que estava antes e devolvem o estilo de verdadeiro PUB inglês antes existente.
5 - Extracção de fumo – simplesmente não existe. Quem gostar de roupa fumada vá ao Pub do Café Relógio.
6- Ambiente entre o pessoal de cortar á faca. O sr. director promove a intriga entre o pessoal, incentiva os bufos, não dá as devidas compensações ao pessoal, etc., etc. Alguns não resistiram á pressão e pediram a demissão prescindindo dos seus direitos. Outros mais corajosos arranjaram bons advogados e enfrentaram as questões.
Um ícone que tende a cair se nada for feito.

Anónimo disse...

Já sabem ou ouviram falar da historia do “Burreiro Inglês (leia-se burro Inglês)”
Era uma vez um capataz do Senhor Blandy que chegou à Madeira com as maiores recomendações (das maiores cadeias hoteleiras do mundo e veio bater a Camacha) .
O Burreiro “Inglês” chega e diz:
_ Os burros estão a comer muita palha, reduza em 50%, que os burros vão trabalhar.
Na semana seguinte:
_Os burros estão a trabalhar, reduza em outros 50%.
E assim foi sucessivamente até que:
_ Mister Burreiro os Burros morreram.
E a resposta do mister Burreiro:
Logo agora que já não custavam nada!
Será assim o fim do Café Relógio ? Esperemos que não.!!!
Assim é o que se sabe, o Sr Burreiro com o maior currículo do mundo não sabe distinguir duas coisas básicas da boa gestão.
1- custo operacional
2- custo de investimento operacional
Isto é: um custo que pode ser reduzido com beneficio de um lucro bruto e de um custo necessário como investimento para um ganho futuro. É primário
Dou parabéns aos mentores da “Burrice do Burreiro”. É assim, em 30 anos nunca se ouviu falar de conflitos naquela empresa , nem laborais nem de outros de género mais grave. O Rei vai nu e no segundo ano de “boa gestão”.(pelo menos em 30 anos ao que se sabe não perdiam dinheiro nem os funcionários ouviram falar de falências)
Agora sim... em bom francês: O burreiro e os três enganos. - Um burreiro por todos e todos por um burreiro.
Quanto ao comentário do Sr. Fernando Nóbrega, não diga mal dos políticos, não lhe fica bem e não são eles que estão a gerir a sua empresa. É preferível estar de cócoras do que fazer burrice atrás de burrice e pregar seriedade quando não se a tem, com ameaças e recurso a justiça.
Leve muito a serio as suas ameaças com a justiça, olhe, e veja bem se não tem telhados de vidro...
E que contrariamente à mulher de César é preciso também ser sério, não chega apenas parecer.

Anónimo disse...

Ajudem-me que não estou a perceber nada.
Burreiro em calão madeirense o que quer dizer?

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Impecável, fantástico, espectacular...essa do "Burreiro inglês", cai que nem uma luva no que se passa no Café Relogio, mas diria antes assim a história do "Burreiro Americano"!Quanto a este último comentário, é bem triste e lamentável, pena que não tenha seguido o conselho do seu guia espiritual!

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Ajuda a Sr Manuel Fernandes: Burreiro em calão Madeirense - pessoa natural do Caniçal - começou por ser berreiro, mas depois passaram também a dizer burreiro! Mas para a pessoa em questão nos cometários é burreiro por ser mesmo burr...!

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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ADCandebol disse...

Como tenho alertado, os comentários não devem ser anónimos, sob pena de poderem vir a ser eliminados.

Neste caso, sendo um post sobre o Café Relógio, agradeço que os comentários, se os quiserem fazer, se cinjam ao que consideram poder ser melhorado.

Atenção, o meu post vem alertar sobre o que considero estar mal mas com o desejo de que o icone da minha Camacha retome a grandeza que teve e ajudou a transportar o nome da Camacha para o mundo.

Quanto a política, certamente haverá oportunidade para isso ser discutido.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Bem a que blog chegou...
Sou assíduo participante em vários blogs, nos quais é necessário se registar, penso que deve optar por esse meio, o que se passa aqui é uma vergonha para os Camacheiros e para o Autor deste blog, certamente não deveria esperar esta "Lavagem de roupa suja", aproveita para lavar a imagem deste Blog.

Até Breve
J.Vieira

Anónimo disse...

O facto de um comentário ser anónimo ou ter uma suposta assinatura é igual ao litro, nada me garante que J. Vieira tenha uma correspondência concreta no mundo real.
Mas concordo consigo no aspecto de que de uma critica construtiva se chegou a este feio estado de lavar roupa suja. Mas também há-de concordar comigo que a resposta do
objecto de critica a isso levou.
Quanto a mim eles ( director e o sócio que respondeu) tinham duas hipóteses; ou ignoravam pura e simplesmente ou a responder faziam-no assumindo com dignidade o desaire . Agora ameaçar com tribunal? Tratar os clientes como se estivessem a espera de “chular” , à espera que ele lhes desse coisas? Tratar os clientes como inimigos que o perseguem e o querem destruir? Inventar cabalas contra ele ? Isto é normal? “o C.R continuará a cumprir com a sua missão, embora mais difícil porque os seus maiores inimigos encontram-se fora da Torre, mas dentro do campo de batalha, no redondo, onde se juntam todos os judas, intrigantes e miseráveis apologistas do part-time do nada fazer e muito receber. Isto é normal? Este discurso é normal? É assim que um empresário competente lida com indícios de que o seu negócio não está a agradar a antigos clientes?
Na tasca rasca até tem piada o tasqueiro ser arrogante e mal educado, faz parte do folclore, mas um negocio daquela dimensão tem a obrigação de apresentar outro nível .
Os negócios são dos seus donos, é verdade, mas existem para conquistar clientes . Estes dois seres estão apostados em os afastar.
Abraço
J. Silva da Camara

Anónimo disse...

Dou toda a razão ao J.Silva C. no aspecto dos comentários.
Caro Nuno deverá estudar uma melhor maneira de não aceitar comentários sem exigir identificação dos mesmos. Tem de ter condições de moderar a quantidade de mensagens meramente ofensivas. Tanto para a sua pessoa, como a de terceiros. A nossa legislação acautela no que diz respeito comentários injuriosos. O ofendido poderá pedir intervenção judicial; pelas clausulas contratuais com o Google, existindo abuso, o blog pura e simplesmente poderá ser encerrado e o seu titular obrigado a pagar uma indemnização ao(s) prejudicado(s), por ter permitido que comentários de pessoas não identificadas lesassem terceiros. Assim como sucede a Jornais que colocam notícias difamadoras.
Tenha atenção, não se queime com a fervura de outros.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Ah, Ah, Ah, AH!
O anonimo arranjou já culpados e como semppre já deitou a culpa para cima dos outros.
Realmente o sr é perito em arranjar culpados dos seus erros nos outros, foi assim no aeroporto, foi assim no futebol e agora quer fazer o mesmo... voces sao familia, voces que se entendam

Anónimo disse...

Isto realmente já está a ultrapassar todos os limites.
Aqui comentavam-se criticas construtivas a um espaço em evidente degradação.
Como alguém já referiu, os atingidos ou ignoravam ou assumiam com dignidade, nunca vir para aqui abandalhar e transformar isto num campo de guerras privadas.
Sr Fernando Nóbrega, que você não sabe aceitar uma critica já a todos demonstrou
A suas guerras leve-as para a sua casa que ninguém tem nada a ver com isso.
Tenho dito
H. Gois

ADCandebol disse...

Os comentários passam a ser moderados a bem da discussão de ideias.

Caso queiram deixar um comentário anónimo, deixem os vossos contactos no post (apago-os antes de publicar) ou enviem-me um email dna78@netmadeira.com

Desta forma salvaguardo que podem continuar a postar sem se identificarem publicamente, mas terão de o fazer a mim.

Unknown disse...

Descobri por acaso este blog e achei que também tinha algo a dizer.
Em criança muitos domingos agradáveis almocei no Café Relógio.
Ia com os meus pais e os meus avós , a comida que me lembre era boa, havia o bailinho da Sra Professora , boas recordações que este ano se esfumaram . Estive uns anos fora e agora que sou pai pensei levar os meus filhos lá almoçar para lhes mostrar o bailinho dos meninos e para lhes mostrar um lugar que me lembrava a minha infância .
Nunca mais tinha vindo para estes lados e não fosse o Café relógio estar num espaço tão característico eu pensaria que me tinha enganado.
Aquilo está completamente descaracterizado :
- São as cadeiras cola-cola, viradas ao contrario como a dizer, vai-te embora que não és bem vindo.
- Numa terra tão fria para quê tanta esplanada? Deve ser mesmo para não parar ali carros e não ir lá ninguém
- Cartazes por todo o lado, a imitar o macdonalds mas sem qualidade estética e gráfica nenhuma a anunciar umas coisas muito pouco apetitosas e chamativas.
- Naquela entrada onde antes tinha umas lindas e acolhedoras cadeiras brancas de vimes agora umas mesas e cadeiras de tasca rasca
- E no restaurante é que foi a minha dor, as cadeiras que me lembro não tinham beleza especial mas tinham a sobriedade necessária a um espaço que se quer que dure por muitos anos agora estão cobertas com umas capas de pano, género casamento saloio a se querer passar por fino. Laços de cor não tinha porque festa não havia mas sinceramente olhei para aquela sala, vazia e com aquele aspecto foleiro e vim embora.
Fiquei com pena porque era um local que recordava com carinho e que fui ver a se tornar numa coisa sem alma, sem gosto , a morrer.
Sou Luís Silva e resolvi escrever neste blog porque a mim também me revolta ver a incompetência arrogante destruir o que há de bom.
Cumprimentos a todos
L.A.Silva

Anónimo disse...

Também não sou da Camacha mas também não resisto a comentar.
Antes de mais dou os parabéns ao Nuno pelo blog e sou solidária com o desconsolo dele pois ver mudanças para pior e sempre triste, não é evoluir e “desenvoluir”, palavra que não existe mas que diz mais do que todas as outras.
Quem se lembra do Golden há 30 anos , lembra-se de um espaço que não era nada bonito mas estava sempre cheio. Mudou , ficou muito mais bonito e continua sempre cheio. Soube mudar com qualidade e personalidade, foi buscar cadeiras de vime que integrou com classe e bom gosto numa imagem moderna .
O Café Relógio , casa emblemática e representativa do nosso património cultural , quer pela promoção do artesanato, quer pela promoção do folclore infelizmente andou , nem sequer digo para trás porque nunca esteve assim ; foleiro, de plástico, piroso, sem personalidade, sem estilo, enfim uma verdadeira aberração num espaço especialmente dedicado ao turismo. Espaços iguais ao que o Café Relógio se tornou , os turistas têm aos quilos em qualquer bairro suburbano nos seus locais de origem.
Está tudo de um mau gosto atroz , desde as mesas e cadeiras, aos cartazes primários , à multiplicação de ecrans. Até no restaurante já tem televisão… televisão num restaurante daqueles?.
Tiraram os espelhos do Pub que lhe aumentava a dimensão, para além das mesas e cadeiras de restaurante de baixa categoria, está com um aspecto escuro claustrofóbico , horrível .
E que dizer dos alegres coletes/aventais de pizzaria ordinária “amaricana” ? Desditosas raparigas, têm mesmo que andar com ar sofredor e infeliz. As mais magrinhas ainda escapam , sempre ficam bem seja com o que for , mas as outras , com aqueles triângulos amarelos ou laranjas a salientar as barriguinhas, coitadas …
Perante tanta atrocidade quis saber quem era o culpado deste desbarato, mostraram-me o novo director e ao olhar para o cabelo dele eu percebi…
só não percebo como é que alguém confiou em alguém com aquele ar...

Por aqui me fico, bjocas
Madalena
partidária do bom gosto

Anónimo disse...

Realmente gostei deste ultimo comentário julgo que era isto que o Nuno pretendia, nada de ofensivo, nada de guerras mas sim opiniões que ajudassem esses Srs do Café Relogio a reflectir no que têm feito mal. Sr Luis, já lá vão muitos anos que aquilo por lá perdeu a cor que tinha,não foram só os bailinhos nem a mobilia que se vulgarizaram foi muito mais, foi a magia de um lugar que antigamente era o orgulho da Camacha o ponto de referencia para o turismo, enfim está tudo a vista para quem quizer comprovar. O café relogio não é caso unico é apenas a continuidade do que se vê por exemplo quando se chega á volta do Casemiro ou quando se chega á Achada. É que, se o Sr Luis esteve fora e se conheceu a Camacha no passado, deixe-me que lhe diga que até as pedrinhas que compoem o pavimento da Achada são as mesmas de á 20 ou 30 anos atrás, nada mudou ou será pura preservação do patrimonio Camachense? O café relogio é a pura imagem da degradação da Camacha.
Orlando Gouveia

Anónimo disse...

Corre o susuru pela rede e cá vim eu também meter a minha colher nesta sopa de
má língua (ou talvez não).
Eu também conheço o Café Relógio há muitos anos e eu também me espantei um dia destes quando quis levar uns amigos do continente a conhecer um dos sítios simbólicos desta nossa ilha. Espantei-me e envergonhei-me porque o Café Relógio não está com nada!
Não tive o privilégio de ser recebida por esse travesti de vilhoa que aparece na fotografia _ é da minha vista ou a coisa é maneta ? Era para pedir esmola? _ mas bem vi os tais cartazes terceiro-mundistas que aqui já foram falados. Não admira que os clientes fujam , aquilo não parece ser nada bom… o que é pena pois não foi assim a tantos anos que comi e comi muito bem no Café Relógio. E se calhar isso até nem piorou mas o ambiente também faz a casa e realmente não esta nada convidativo.
Da ultima vez que lá tinha estado, numa sexta feira levei a jantar uns colegas de curso, continentais, que até hoje me falam do quanto gostaram da espetada, do ambiente descontraído, dos bailinhos dos novos e dos velhos _ linda lição de vida e boa disposição essa dos velhotes!_ .
Pensando que iria repetir a noite de sucesso com estes outros amigos dei com o nariz na porta, uma sala fria e vazia, bailinho não havia, clientes também não mas havia as tais capas que também já aqui alguém falou que foram grande moda aqui há uns anos atrás mas agora só mesmo nos casamentos pirosos.
Fiquei frustradíssima! É que nem sequer a loja de artesanato se salva! Bem se calhar já estou a exagerar , ainda tem algumas coisas de jeito, algum artesanato, alguns vimes mas tem partes que uma pessoa se sente tal qual num bazar chinês! Depois não percebo o porque de tantas loiças, tantas loiças, tanto porco mealheiro…
Pelos comentários anteriores depreende-se que aquilo caiu nas mãos de alguém , contra toda a lógica e racionalidade e que é esse mesmo alguém que está a fazer esta rica trapalhada!!! Não tive o desprazer de o – os?- conhecer mas imagino que deve ser alguém de muito pouca cultura, de muito baixa formação.
È de ter pena e esperar que a coisa mude .
Manuela Sousa

Ps: Também dou os parabéns ao dono do Blog, Nuno fazes muito bem, faz falta alguém que chame a atenção para estas coisas, para por as cabeças a pensar … ou pelo menos tentar

Anónimo disse...

há pouco descobri este blog, e sendo natural da camacha acho que tenho que participar e acho que para que esta situaçao possa ser diferente dentro de uns tempos é necessario deixar uma critica construtiva. é com muita pena que digo que o café relogio FOI um ponto de atracçao para a nossa freguesia e que actualmente ja nao o é. infelizmente como cliente assidua deste establecimento é muito obvia a falta de organizaçao e de criatividade desta gerência, a verdade é que nao é correcto eleger um director para uma empresa com base no relacionamento que teem com ele e nao pelo seu profissionalismo. eu ja fui funcionaria deste estabelecimento com esta mesma gerencia, muitas das pessoas que estiveram nessa minha posiçao nao se chamariam funcionarios mas sim escravos.é muito obvio o mau atendimento ao cliente actualmente e muitos desses maus atendimentos veem de uma ma relacao e desvalorizaçao dos funcionarios, que no mau caso eu considero uma exploraçao dos mesmos e como é obvio isso reflecte-se para os clientes.é por isso acho que para haver de novo um bom funcionamento é necessario começar a valorizao os funcionarios e devolver-lhes os respectivos direitos. so assim pode começar a erguer-se de novo a boa fama e proveito deste estabelecimento. sinceramente espero que estes comentarios possam ser lidos pela gerencia. espero que em breve esta situaçao possa ser rectificada.

Anónimo disse...

Ah Café Relógio, Café Relógio, quem te viu e quem te vê!
Concordo com todas as criticas que por aqui proliferam , assino todas por baixo porque realmente aquele espaço nos últimos 2, 3 anos entrou num processo de mudança para muito, mas mesmo mesmo muito pior.
Não e preciso ler este ultimo comentário para perceber que as coisas lá por dentro devem andar de cortar a faca, basta ser minimamente atento e observar a tensão , o mal estar , o ar sofrido na cara das pessoas que lá trabalham.
Não me admira as perseguições, o mau tratamento de que se queixa esta pessoa que já lá trabalhou ( que se e quem eu penso, faz falta a sua simpatia . ) Não cheguei aqui a tempo de ler comentários apagados mas por alguns indícios nos comentários penso que a situação é mesmo grave:
_“o C.R continuará a cumprir com a sua missão, embora mais difícil porque os seus maiores inimigos encontram-se fora da Torre, mas dentro do campo de batalha, no redondo, onde se juntam todos os judas, intrigantes e miseráveis apologistas do part-time do nada fazer e muito receber” _ Fui buscar esta beleza desta frase ao comentário do Sr. J. Silva , que por sua vez , penso eu a retirou de algum dos comentários apagados que tenho pena de não o ter lido todo, devia ser um belo exemplar para estudo.
Depreendo que C.R não e de forma alguma Cristiano Ronaldo mas sim deve ser Café Relógio. Agora o que não consigo perceber é de quem é frase arquétipo de uma personalidade paranóica; se é o tal novo director se é do sócio que aqui também já referiram. Seja quem for , não é preciso ter um curso de psiquiatria para perceber que ali alguma coisa não esta muito bem_ , a difícil missão, os inimigos que se juntam , o campo de batalha . A frase esta bem escrita mas aquele sentimento de guerra à D. Quixote, não e lá muito saudável. O Café Relógio é um negocio , o que deve apregoar é simpatia, bem servir e muitos sorrisos, nunca guerras e batalhas.
Espero que o bom senso volte aquela casa e que rapidamente volte a ser um marco positivo, tanto a nível da imagem para o turismo como para os residentes.
Carlos P. Baptista

Anónimo disse...

Caro Nuno, concordo e discordo das suas opiniões aqui expressas:
Discordo da questão do “monumento”, do valor real do “monumento” .
Citando a conhecidíssima Wikipedia:
Um monumento é uma estrutura construída por motivos simbólicos e/ou comemorativos, mais do que para uma utilização de ordem funcional. Os monumentos são geralmente construídos com o duplo propósito de comemorar um acontecimento importante, ou homenagear uma figura ilustre, e, simultaneamente, criar um objecto artístico que aprimorará o aspecto de uma cidade ou local. Estruturas funcionais que se tornaram notáveis pela sua antigüidade, tamanho ou significado histórico, podem também ser consideradas monumentos.
A torre do Café Relógio foi construída por alguém (Dr. Michael Grabham) que quis dotar a localidade de um relógio e se bem que a foto que é apresentada aqui no Blog esteja muito bonita há que ter também o bom senso de reconhecer na estrutura uma arquitectura perfeitamente vulgar, sem nada de especial e o valor histórico é quase pitoresco, quase uma historinha de encantar.
Esta sensibilização para o valor do património só começou a ser incutida massivamente nas gerações nascidas após o 25 de Abril e não fora ter nascido em redor o restaurante, muito provavelmente hoje apenas restariam ruínas. Para as pessoas mais novas isto custa a perceber pois desde a escola primaria foram sensibilizadas para as várias preservações mas para os cinquentões a visão em relação ao passado já e mais real.
Esta é a parte que eu tive que discordar porque acho que não se deve pintar o sol de cor de rosa.
Em relação ao resto, aquilo realmente aparenta ir de mal a pior.
Já repararam nas montras que dão para a estrada? Aquilo não tem jeito nenhum, naquela salgalhada de coisas já saltou à vista umas bochechas à Soares, depois passou a ter uma galinha mutante e agora há pouco tempo pude observar um porco feito de porcas, objecto sem duvida interessante mas completamente desfasado. Cada um sabe dos objectivos que tem para o seu negocio, mas aquela montra e um exemplo perfeito do que o que não deve ser uma montra.
Concordo com tudo o que aqui foi dito em relação às esplanadas : alguém deve pensar-se tão poderoso que pode mais que S. Pedro e numa terra conhecida pelo seu frio e mau tempo toca de encher o espaço exterior de cadeiras , e de plástico para parecer mais moderno .
Quando fecharam as portas ao Pub eu pensei :
_ Finalmente! Estava mesmo a precisar de uma manutenção mais profunda
Quando foi reaberto, entrei lá uma vez … palavras para quê, aquele crime só vendo , contado ninguém acredita!
As famosas capas das cadeiras do restaurante é que ainda não vi, com aqueles cartazes a anunciar uma comida que não parece ser nada apetitosa não dá vontade nenhuma de ir experimentar o restaurante. Saudades tenho de saborosas dobradas nos anos oitenta, da feijoada transmontana dos anos noventa, da sopa de tomate e cebola e claro dos nossos típicos o caldo regional, a espetada e o filete de espada. Como disse aqui a Manuela, a comida até pode continuar boa mas os cartazes dizem que não!
Para terminar uma palavra de solidariedade para o pessoal, que também aqui se percebe que esta a sofrer:
É preciso aguentar com paciência porque tudo o que sobe sem sustentação, sem sólidas bases acaba por cair , e vai cair .Lembrem-se que os grandes são grandes naturalmente, só os pequenos, maus e medíocres têm que oprimir para dominar, têm que calcar para se sentir gente, tem que tiranizar porque têm alma fascista e não sabem como ser lideres naturais .
Eu sou optimista e tenho esperança que esta má fase vai passar, para o bem de todos tem que passar e o Café Relógio voltar a ser um positivo ponto de referencia e não este objecto de má língua.
E desculpem lá o testamento…
J.J

jjcarvalho59@hotmail.com

João Luís Teixeira disse...

Chegou a hora de dizer basta.
Basta de vulgaridade, basta de mal estar, basta de mau serviço, basta de enganar, basta de mau aspecto, basta de mau gosto, basta de deitar abaixo, basta de lutar contra os moinhos de vento, basta de assobiar para o lado, basta de desculpas onde elas não existem, basta de arranjar bodes expiatórios!!!
Será que todos os que aqui escreveram a dar a sua opinião,a manifestar a desilusão pelo estado (deplorável) a que o CAFÉ RELÓGIO chegou são judas, andam todos de cocoras, são intrigantes e miseraveis? Ou será que existe alguém que não sabe lidar com a critica e com a opinião? Ou será que alguém está desesperadamente a enfiar um saco na cabeça e a fazer de conta que não se passa nada? Creio que não é preciso contratar um director para fazer o que se faz. Penso que o Poupas faria melhor.
Senhores que têm responsabilidade parem, escutem e olhem pois o comboio da vida não para duas vezes na mesma estação e pode no seu percurso colher os distraídos, desatentos e que atravessam a linha sem as devidas precauções.

Nuno parabéns pela coragem!

João Luís Teixeira.

Filipe Sousa Silva disse...

Olá Nuno
Não sei que idade tens por isso não sei até onde vão as tuas recordações do BOM Café Relógio.
Fiquei pasmado ao ler a tua descrição do ultimo carnaval parece ter sido uma festa fraquinha, triste e desanimada. Pelo que já li aqui a intenção do novo director talvez fosse mesmo fazer um velório ! rsrsrs
Não sou da Camacha ,mas foram vários anos seguidos de as minhas festas de passagens de Ano e de Carnaval eram obrigatoriamente no Café Relógio. Eram o espaço onde podíamos levar as crianças e eram bestiais, divertidíssimas essas festas. Casa sempre cheia e animadíssima, sem atropelos nem confusões, bom ambiente, bom conjunto de musica ao vivo enfim nada que se pareça remotamente com a tristeza que contaste aqui.
Tudo passa, tudo muda , mas quando se vê ir tudo para pior até dá vontade de chorar.
Mas já agora , fiquei curioso e se alguém me quiser esclarecer:
Para aí a 3 anos o Café Relógio esteve à venda, eu na altura até pensei que se tivesse mais uma coisinha e que se o banco me emprestasse o resto, era um negócio do caraças .
Depois ouvi falar nuns números … Jesus!!!! quem fez as contas não queria vender de certeza!
Agora é isto que aqui se fala:
• Perda de qualidade a todos os níveis
• Problemas com empregados que antes não se ouvia
• Arrogância para os clientes
• Guerras e inimigos, judas eucariotes … conversas de loucos
Esclareçam-me , aquilo sempre foi vendido? Quem foi e aonde foi buscar essa pessoa que é intitulada de director mas que por tudo o que já aqui li nem como alcunha merece a designação?
Foi o tal armado em D.Quixote, que tem um guia espiritual que o aconselha (será vermelho o tal guia? rsrsrs).
Seja como for espero que alguém consiga deitar a mão e por ordem nesse caos porque o conjunto merece ser preservado para bem da Camacha e da imagem que os turistas levam da Madeira .
F. Sousa Silva

Unknown disse...

Azul Cueca!
Azul Cueca do Barato e Bom!
Azul Cueca é a cor das novas cortinas que berram através das janelas da sala do lado da igreja no café relógio!
È fabuloso como este “Estado Novo” da nova gestão é tão especialista em tudo que comete alegremente estas monstruosidades, umas atrás de outras!
Aquilo até fere a vista e só vem reforçar o que já tanta gente aqui salientou, o Café Relógio vai de mal a pior em termos de imagem e qualidade. Sobriedade e bom gosto é o que se pede a um espaço daqueles e está cada vez mais nouveau riche no pior sentido da expressão.
Eu sou uma nova camacheira, mas não tão nova que não observe criticamente a diferença . Mais valia o genuíno a precisar de renovação a esta coisa de pvc dia a dia a ficar cada vez mais piroso, vulgar, lacking good taste, cheap, cafona, cliquant, pacchiano…
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
A culpa será mesmo do corte de cabelo do novo director ou existirá mais algum culpado?
Vera Teixeira

António disse...

Estou farto de olhar e não consigo perceber..
A boneca é mesmo maneta?
Cruzes , como fica tão feio!
E está de saltos altos?! Com jeitinho ainda lhe arranjavam uma mini saia , não?
É assim mesmo Nuno, dou-te os parabéns pelo blog, por este artigo e deixa que te diga que aprecio o bom nível de frequência que tens tido nestes comentários. Verdadeiros especialistas da má língua que têm criticado com classe, algum humor e graças a Deus sem Kapas!
Tens tido muita resposta , ou é da popularidade da casa ou da impopularidade dos artistas em questão. Penso que será mais da segunda que é do tipo de popularidade que atiça as vontades de escárnio e mal dizer .
Pelos rumores que correm à boca pequena, não julguem os camacheiros que só por aí se fala neste assunto, e até mesmo por alguma coisa por aqui escrita percebe-se que nos últimos tempos quem assumiu as rédeas da gestão naquela casa desconhece completamente o que é gerir e promover um negócio daqueles.
Seja lá quem for não sabe liderar, não tem qualidades de liderança e o desanimo geral do pessoal do Café Relógio fala por si.
Um líder deve ser o exemplo máximo de atitudes positivas, alguém que incute, que influencia. Um lider é um criador de possibilidades, capaz de inspirar as pessoas. Alguém que sabe como mobilizar e utilizar as potencialidades de seu grupo de trabalho para realizar o positivo . Um lider não precisa mandar, não precisa gritar, não precisa ameaçar, não precisa oprimir .
Estas duas pessoas que neste momento dominam o Café Relógio, por razões que não se conhecem nem se percebem , estão realmente mais próximas do Estado Novo , como ironizava o comentário anterior . Eu iria mais longe são mais bem do género do “ Viva la Muerte “ do famoso general.
Eu também adorei o discurso dos “inimigos fora da torre mas dentro do redondo” e fiquei com pena de não ler o resto do texto do D. Quixote e seu Sancho Pança.
Nuno, por acaso não guardaste que me enviasses para o meu email? Como profissional de saúde fiquei altamente curioso.
Como todos os signatários anteriores espero que esta má fase do Café Relógio passe depressa à história para esquecer. A Camacha, a Madeira merecem e a condição humana também.
A. C . Freitas
acfreitas60@gmail.com

Guilherme Rodrigues disse...

Olha, olha, essa do fingir que quer vender para abocanhar o todo não me tinha lembrado, mas é uma hipótese… há quem faça, não é digno, é baixo nível mas há quem faça.
Sem querer entrar em teorias de conspiração realmente podia ser uma explicação para esta volta para pior que o Café Relógio deu. Que teve á venda, teve , que não foi vendido , também não foi , que deu uma volta de 180 graus, deu . Deu uma volta de 180 ficou raso e ao que tudo indica agora continua a caminhar para baixo…
Isso só Eles é que sabem mas o que toda a gente vê é que aquilo está a mesmo a decair.
Não é que esteja a mostrar uma degradação das estruturas, até aparenta cuidado e limpeza, não é nesse aspecto , é o aspecto mesmo de estar a ficar rafeiro, descaracterizado , faz-me lembrar aquelas casas de novos ricos que vão gastando o dinheiro a toa, comprando coisas sem gosto, sem noção estética, as tais cortinas azul cueca!
Tiraram o VIME para pôr PLASTICO , num lugar onde os turistas vão para VER vime. Não é preciso sequer ser inteligente para perceber que isto é um disparate, é um absurdo. Quem faz isto, quem autoriza, quem manda que se faça isto não percebe nada , rien de rien , do negocio que esta a sua frente.
Por obra e graça de alguma desgraça é quem neste momento dirige e se calhar a afamada crise até que veio fazer jeito, sempre serve de desculpa para eventuais maus resultados.

Moi je suis
Guilherme

João Tiago Gonçalves disse...

Pois adorei a frontalidade, o Café Relógio já não é o que era como todos nós sabemos.
É pena, vi as fotos que nunca tinha visto do relógio antigamente. Acho que não há mal nenhum em por como ta hoje em dia, visto que é bom para o comércio e para o turismo. O pub cáfe relógio, sempre adorei aquilo mas sempre pensei que poderia estar muito melhor,ate com coisas mais tradicionais.
Mas já se sabe que se fosse por exemplo cadeiras e mesas de vime, estaria sempre alguma coisa estragada, mesmo ate pela canalha.
A esplanada isso sim continuaria como antes, de vime. Café Relógio como bem dizes e é a verdade,significa tradição, e tradições são sempre bom manter.
Qualquer dia Camacha não será um sitio com tradições, mas sim só de comércio e isso é mau para nós Camacheiros.
O PUB do Relógio, sempre adorei tomar cafés lá. Foi um dos sitios sempre de costume, em qual ao longo dos anos vi alterando.
Sempre pensei que nao deveria tar alterado, nem para ser "um dos primeiros PUB's à inglesa da Madeira numa sala com mesas de alumínio, impregnada de fumo, com uma horripilante decoração remodelada". Deveria se manter algumas coisas como hoje em dia está,mas a maior parte sempre pensei em manter tradições la dentro, nem que seja algumas coisas em vime.
Vime é uma grande tradição da nossa Camacha, sou Camacheiro e com muito orgulho, sou o dito vilhão e com orgulho.
Os manequins a entrada do Café Relógio sempre que os vejo parto-me sempre a rir, por não ter nada haver connosco " VILHÕES" .
Queriam por manequins,ponham algo decente. Se há menos actuações e menos clientes no Relógio é sinal que alto não está bem, é sinal que está mal gerido. Se quem está agora a frente não sabe gerir,então que vá gerir para casa. Deve ser onde estaria melhor, tenho a certeza que está lá não pelas tradições mas sim pelo comércio, e ai está o porque de ter menos actuações e menos clientes. Se tivessem mantido tradições, e tradições decentes tenho a certeza que estaria hoje em dia com mais clientes e mais actuações. Bem mas parece que quem está a gerir, não se importa muito com isso, ou então não se importa muito com as tradições da Camacha.

Continua com este blog :D

Catarina Andrade disse...

A Manuela viu porcos e porcos mas eu cá olho e só vejo galinhas . A sério, lá muito de vez em quando ainda vou tomar café ao Café Relógio e quando olho para lado da loja dos vimes só vejo galinhas de loiça e galos de Barcelos. A conversa das cócoras deve ser influencia de tanto galináceo lol.
A ultima vez que entrei na loja , fiquei muito desiludida, se queres uma coisa de jeito para oferecer do nosso artesanato, procuras, procuras e não encontras.
Daqueles vimes mais tradicionais ainda encontras algumas coisinhas, artesanato inovador, nicles. Mas muita porcaria com ar chinês, coisas que nada têm a ver com a nossa Madeira. Não sei se há quem compre aquilo mas uma casa daquelas tinha obrigação de manter a classe e não parecer daquelas mesas de vendedores de miradouro, sabem o que quero dizer?
É verdade que há muito turista que come o que lhes dão, mas há que ter orgulho em manter classe e qualidade.
Quanto ao resto também fico espantada como é que uma casa daquelas cada vez mais se parece com aquelas tascas que eram castiças e foram “modernizadas”, modernizadas e completamente estragadas . Vamos a qualquer café, bar ou restaurante de menor categoria é aquilo tal e qual , o Café Relógio, pela história, pela posição , pelo papel que tem na nossa sociedade tinha outra obrigação.
A história das esplanadas também não de percebe, sempre que lá vou aquilo esta sempre vazio, pode ser que no verão encha mas nota-se bem que aquilo foi para afastar os carros. E o plástico realmente, no Funchal cada vez se vê mais esplanadas com vimes, na terra do vime coca cola . Será que a coca cola paga alguma coisa para ter tanto destaque ?

José Afonso disse...

Valeu a pena poupar na qualidade?
Esta é uma da tuas questões Nuno e a que melhor espelha a realidade do momento no Café Relógio.
Para além do mau gosto há esse evidente poupar que desprestigia um estatuto de uma casa que sempre foi de nível, que desvirtua um papel de guardião de tradições, que desfaz uma boa fama habilmente construída, que deprecia o produto que lhe deu nome, que desmerece quem para ela sempre trabalhou.

José Afonso Alves

Joana Sousa disse...

Muito boa tarde povo Camacheiro (alguns pelo menos). EM primeiro lugar quero dar a minha opinião em relação a esta tal coisa que vocês chamam de "blog". Tudo bem que as coisas mudaram. Melhor? Pior? Cada um tem a sua opinião. Mas, não é "billhardando" nem degradando a imagem do estabelecimento nem muito menos a dos empregados, gerência, etc que a coisa vai ao sítio. Se realmente acham que há algo a fazer para melhor (seja em que aspecto for) FAÇAM. Disputas e ameaças são atitudes de falta de respeito e de falta de CIVISMO. Afinal, sempre ouvi dizer..."É a falar que a gente se entende", meus Camacheiros!
O vosso chamado "problema" é a falta de cafés de graça e outras borlas! Mas, os economistas sempre disseram, e com razão "Não há almoços grátis".
O verdadeiro "problema" do Café relógio é um problema grave que existia há MUITO mais tempo que vocês o tais "bloggers" pensam. Por isso é que foi sujeito a mudança. E claro, como tudo...é necessário tempo para mudar...para MELHOR. Não sao as vossas críticas estúpidas e degradantes que vão mudar alguma coisa. E, certamente, não é a criação deste tal "blog" que irá contribuir para a mudança. Este "blog" e os comentários já ultrapassaram os limites.

José Afonso disse...

Tristeza mais triste! Que pobre exemplar de categoria humana !
“sra joana sousa” o seu testemunho não é de forma alguma uma intervenção isenta de nefandas intenções.
Aquilo que aqui se tem criticado, é publico e está a vista de todos. Toda a gente pode ver as tais cadeiras, toda a gente pode ver os tais cartazes, toda a gente pode ver tudo o que aqui se tem abordado.
As suas insinuações são reles, torpes e baixas.
Que você fosse partidária do mau gosto reinante, tudo bem.
Que você fosse partidária do tipo de opressão e más relações humanas de que as pessoas se queixam, cada um defende a sua ideologia.
Que você aqui viesse racionalmente e dignamente defender o modelo de gestão, a decoração, as opções da actual administração … cada um tem a inteligência que Deus lhe deu.
Mas não, você só veio aqui para lançar poeira, veio para aqui insinuar de cafés à borla, de refeições à borla, de “crimes” do passado.
Quem ? Como? Aonde? Quando? ….
A sua táctica “sra Joana Sousa” é a táctica dos covardes, dos infames, dos vis sem espinha que por falta de credíveis e sustentados argumentos, insinuam, alcovitam, intrigam.
Os visados não podem se defender e a má língua vai espalhando o veneno.
Acredite , lamento por si, a sua falta de nível
José Afonso Alves

Ruben Pestana disse...

O meu pai é motorista e há muitos anos que leva clientes ao café relógio.
Ele já tinha comentado que o café relógio não era o mesmo Quando fizeram a primeira esplanada mesmo percebendo que a intenção era tirar dali os carros, ele até nem achou muito mal mas quando fizeram a segunda ele já ficou irritado. Aquilo ali já não é fácil parar e tiram um espaço que era para clientes da casa, e mesmo a dizer vão-se embora que a gente não precisa de vocês.
E agora vêem com esta de beber café e comer de graça?
A “sra. Joana Sousa” só tem razão numa coisa , naquilo que sempre disseram os economistas "Não há almoços grátis". A cabecinha dela é que só deu para decorar a frase sem a perceber. Não é por ter um cafezinho ou uma refeição sem pagar que os motoristas, as guias vão ao café relógio . Essas “trocas” de cortesias são próprias de um saudável relacionamento, fruto de uma acertada politica de relações publicas, instrumento indispensável de toda e qualquer empresa de sucesso.
A casa a perder características e a maltratar que sempre lhe levou clientes, vão no bom caminho , vão…
Ruben

José Gomes disse...

Mas isto é incrível ! Absolutamente inacreditável!
Quem é esta “joana sousa” que desta forma mal amanhada se dirige ao povo camacheiro acusando-o de fazer disputas e ameaças , de falta de respeito e de civismo?
Quem é esta “joana sousa” que vem para aqui fingir que é licenciada em economia e nem uma frase decente sabe escrever.
Quem é esta “joana sousa” que ao mesmo tempo que chama de “meus” aos camacheiros acusa-os de quererem “mamar” cafés e refeições de borla?
Quem é esta “joana sousa” que defende a hilariante teoria que o caminho para atingir a qualidade é tornar primeiro rasca?
Cara “joana sousa” a única coisa aqui que degrada, são comentários como o seu, mal escritos, mal construídos, mal fundamentados e prenhes de obscuras intenções.
Quer intervir com classe , defenda a qualidade das mesas e cadeiras, dos cartazes, das capas e das cortinas. Convença-nos de que é muito mais tradicional e ao mesmo tempo chique a clássica coca-cola, convença-nos que os vimes estão fora de moda, convença-nos que bailinhos e folclore são coisas do passado e que hoje em dia qualquer “vilhoa “que se preze anda maquilhada e de saltos altos . Convença-nos que o branco é preto.
Faça isso ! Já que acredita e aguerridamente vem defender os seus “príncipes”,faça-o , acho que sim , mas faça-o com seriedade ,se for capaz .
Enquanto espero por isso, Nuno dou-te os parabéns pela criação “deste tal “blog”” que poderá não contribuir para a mudança mas que será ,com certeza, um documento muito interessante para quem no futuro quiser estudar o passado da Camacha.
José A. Gomes

Joana Sousa disse...

Não estou aqui para convencer nada a ninguém. Não discordo com a vossa opinião de que a mudança de decoração do CR seja melhor porque eu gosto do que é tradicional...e a tradição deve ser preservada. Em relação ao atendimento, não tenho nada a dizer...nunca recebi tratamento especial mas também nunca fui mal atendida (até hoje).

Não precisam de colocar o meu nome entre aspas porque o meu nome é mesmo Joana Sousa. E não, não estou a fingir ser licenciada em economia pois não sou mesmo. Descobri este blog por acaso. O título pareceu-me interessante e decidi ler.

Só acho incorrecto colocar neste espaço comentários de gozo dos funcionários. Não mencionaram nomes mas mencionaram o cargo. Alguns dos comentários foram longe demais...chegando ao ponto da difamação.

Hoje, entro e vejo comentários do género: que menti e disse que sou licenciada em economia, que não sei escrever, que sou má língua, que sou de baixo níveletc etc etc. Mais alguma coisa? Que raio de comentários são estes? É realmente falta de nível.

Conheço alguns elementos da sociedade (ou direcção, como preferirem) e sei de algumas das dificuldades que têm passado.

Não escrevo neste blog para entrar em conflitos com ninguém. Apenas deixei o meu comentário.

José Gomes disse...

Ponto numero 1- A “joana sousa” que escreveu ontem não é a mesma que hoje escreveu pois nenhum curso intensivo ensina a construir frases de um dia para outro. Pode alegar mil e uma desculpas mas não vai convencer ninguém, não foi a “joana sousa” de hoje que aqui escreveu ontem.
Ponto numero 2- A não ser que a “joana sousa” de hoje padeça de uma personalidade tipo Dr. Jeckyll e Mr. Hyde ninguém muda de tipo de discurso assim, a “ joana sousa” de ontem pelos baixos meandros da calunia, a de hoje a tentar um discurso politicamente correcto.
Ponto numero 3 - Não foi por acaso que , nem a “joana sousa” de hoje nem a “joana sousa” de ontem vieram a este blog , a de ontem veio fazer o que sabe e a de hoje veio tentar salvar a face da “ joana sousa “de ontem.
Ponto numero 4- sra “ joana sousa “ de hoje, e de ontem também , quem assume os cargos e ganha para os assumir , assume as responsabilidades, assume e dá a cara. Aqui , tanto quanto se pode ler , ninguém difamou ninguém . Criticas e criticas fortes isso sim, mas só os ignorantes é que acham que um cargo de chefia é para poder mandar.
Quem está a frente é quem assume as culpas, sejam suas ou dos seus subordinados.
Ponto numero 5 - Dificuldades quem as não tem.
sra “joana jousa” de hoje, permita-me um conselho pergunte à sua consciência se aprova a personalidade da “joana sousa” de ontem , pergunte e pense bem se a “joana sousa”de ontem merece que você empunhe a sua bandeira .
Nuno, desculpa este aparte mas não podia deixar assim
José A.Gomes

José Santos disse...

Eu ca tamem não acredito que seja a mesma pessoa !
Pode bem vir para aqui deixar o seu comentário e tal e tal e tal… mas não engana ninguém. A de hoje não e não a mesma de ontem não senhora e a minha pergunta vai para a “joaninha” de ontem .
Essa historia dos cafés a borla era para os camacheiros ou era para quem? Eu sou motorista de táxi e tamem já comecei a me sentir mal recebido naquela casa. Mas não é o pessoal, esses a gente nota que não andão felizes mas nunca me trataram mal. Primeiro foi o estacionamento, tem mais de mês que eu vi alguém la sentado e para que ?,Para a gente não poder parar os carros . Uma pessoa leva clientes e são mal agradecidos?
E eu ca tamem, prontes posso não ter estudado muito mas na minha forma de ver os vimes e que estavam ali bem e so a esplanada antiga que na terra do frio não e preciso mais.
O plástico fica foleiro , plástico tem em todo o lado e ali e a casa dos vimes, ou era!!!
Um gajo já não ta muito satisfeito e ainda por cima vem atirar a cara o café que um gajo bebeu, bem que eu gostava de saber quem sera esta joana …

Cristina Guedes disse...

Amei!!!!!!!
O disse que disse fez-me chegar este blog e tenho estado divertidíssima a ler tudo quanto aqui já se escreveu!
Não sou da Madeira, não estou na Madeira e nem sequer conheço pessoalmente o espaço em questão . Conheci daqui e da pesquisa que fiz e fui parar ao site da casa , bem pirosinho por sinal , conhecem?
Pelas fotos que lá estão e pelo que aqui li apoio inteiramente a vossa revolta :
- Na foto a sala do restaurante que lá aparece , é grande e sóbria , não tem vestígios das tais capas completamente out, o que me faz deduzir é que é uma foto do passado, o presente aparece no filmezinho, é bem casamento piroso, a única coisa que escapa e o aspecto da comida que não parece realmente ser má. - Pena capital para quem estragou aquele bonito ambiente.
- Na foto feita ao longe que mostra todo o conjunto, não desgosto do enquadramento da torre . Deve ter sido tirada no principio das mudanças porque ainda se vêm as tais cadeiras brancas de vimes na entrada mas não dá para perceber a questão das esplanadas. Tem lá os dois manequins, mas não estão com a roupa do bailinho?
- O Pub, ai!ai! ai! Digam-me que é mentira! Aqueles banquinhos simpáticos foram mesmo substituídos por aquelas cadeiras … umas assim redondas , castanhas, que se vê por aí nos retaurantezinhos de baixa categoria? – Guilhotina com Eles!!!!
E os cartazes são do género que aparecem no site? Linndooo! Que coisa mais primária! Até nas escolas de ensino básico tem cartazes feitos pelas crianças que são melhores que estes!
Tendes carradas de razão, se aquele é um espaço que faz parte da história local, da imagem de destino de qualidade tem responsabilidades que ultrapassam a vontade dos donos e decidir estragar daquela maneira e uma forma triste de deixar a sua marca na história… Uns vão ficar na história por ter construído e estes, ao que parece vão ficar na historia por ter destruído.
Cada um escolhe o seu papel .
Cristina

A "outra" Joana Sousa disse...

O que vos leva apensar que existem duas Joanas Sousa? Tiraram algum curso de vidente pela internet? OU será que consultaram o Mestre Mamadu?
Falam de comentários de baixo nível mas...olha quem fala!!! Ou será que pensa que por saber escrever com palavras caras é que tem o direito de dizer o que diz?
Estes comentários ultapassaram o limite...já ninguém dá a sua opinião é só insultar!!!

Cristina Guedes disse...

Insulto ou ofensa é uma forma de violência verbal, em que geralmente o agressor utiliza palavras - verdadeiras ou não, com exageros ou não - que visam humilhar de alguma forma ou atingir um ponto-fraco da vítima. O insulto pode ser seguido de violência física ou pode vir carregado de palavras de baixo calão.
O termo crítica provém do grego crinein, que significa separar, julgar. A crítica é um julgamento de mérito:
Tal julgamento é estético, lógico, intelectual, e moral, se contempla uma conduta.
Esse julgamento de mérito é fruto de uma actividade da razão, desse poder de distinguir o verdadeiro do falso, e que age como uma espécie de tribunal.

Desculpe Nuno, isto também é um aparte que foge ao seu tema central , mas já que as “joanas” não sabem distinguir uma coisa da outra eu senti-me no dever de exercer alguma pedagogia… que eu penso que de nada serve mas… já que parece que a “outra” Joana falou para mim…
Bjinhos
Cristina

Paulo Costa disse...

Efectivamente a Joana Sousa tem razão. Tem mesmo toda a razão!
Concordo absolutamente com ela quando afirma que nenhum destes comentários vai alterar a situação, quando afirma que a criação deste blog em nada vai contribuir para a mudança…
Porque , infelizmente, a mudança já aconteceu e como já tanta gente aqui frisou : PARA BEM PIOR! Não se deve, mas eu até grito, porque quando se vê o crime que ali esta a ser cometido só apetece mesmo gritar ; O mobiliário rasca, a substituição do vime por cadeiras de plástico , as inadequadas capas demodé , a completa descaracterização do espaço, os cartazes… conhecem algum restaurante de nível que se anuncie fazendo cartazes daqueles? Claro que não! Se tem nível não pode!!!
Ao ler todos os comentários torna-se evidente que a Joana Sousa I , a Joana Sousa II e a Joana Sousa “ a outra” , são fãs defensoras do sistema e diria mesmo que a Joana Sousa I, no seu discurso, de certa forma, assume-se como fazendo parte do mesmo e qualquer uma dela deixou bem clara a leitura que fazem destas criticas.
Por isso, não se iludam os mais idealistas julgando que o latim que para aqui debitaram vai fazer a diferença e provocar alguma mudança. Não vai porque quem comete aquelas atrocidades não tem bom senso ( para além de não ter gosto). E se não tem bom senso não sabe ouvir a voz da razão e se não sabe ouvir a razão vai persistir na mediocridade que criou.
Resta-nos o consolo que saber que aqui fica o registo para a posteridade, fica o testemunho para as gerações futuras saberem quem, quando e como aconteceu a degradação. Só assim saberão a quem irão pedir contas.
Paulo Costa

Anónimo disse...

Uiii ... este nem ia comentar mas ...
sou camacheiro, sou jovem e tenho o previlhegio de ser filho de um de muitos homens que na altura ajudaram a erguer o Café Relogio.
Olho para as fotos de á 30/40 anos atrás do C.R. e comparo-as com as de actualmente e sinceramente preferia ter conhecido o C.R. desse tempo.
Nao posso fazer muitos comentários porque conto pelos dedos da mão as vezes que lá entrei, mas acho que o aspecto interior/esterior actual não é muito convidativo. Não digo isto por mim, mas pelas dezenas ou centenas de turistas que por lá passam.
Não sei se é por dificuldades financeiras ou outras questoes mas deviam ter um pouco mais de atençao a esses detalhes.
Pedro A.

andreia disse...

e com muita tristeza que tenho que concordar com a opiniao do nuno cafe relogio quem te viu e quem te ve.como o nuno tambem frequentei o cafe relogio durante alguns anos no grupo folclorico e nessa altura ai uns 15 anos atras o cafe relogio pelo menos aos fins de semana era casa cheia garamtida ,nessa epoca havia dinheiros para recuperar visto que tambem tinham algum lucro dos grupos folcloricos,pois nos bailhavamos pelo gosto que tinhamos,e nao por sermos renumerados porque nao o eramos com excecao ao natal .se nessa altura nao o fizeram acho qua nunca mais o farao,a nao ser que tenham alguma ajudinha por tras,como ja e habito.parabens pela frontalidade alguma coisa esta a mudar na nossa camacha.