E pronto... Lá se passou o ART'Camacha 2006. Analisar estes 5 dias não é fácil, já que pertenço à organização, mas considero que globalmente foi uma boa edição.
A homenagem ao Camacheiro José Alberto Gonçalves foi mais que merecida e um momento emocionante.
A participação da RDP-Internacional foi uma excelente promoção da nossa terra, ficando a RTP-Madeira com a costumeira falta de qualidade... Quando assisti ao programa... A realização é de péssima qualidade, a imagem também... enfim...
O Teatro, que apresentou uma peça de grande qualidade, merece destaque, tendo sido bem melhor do que apresentar uma “revista” que faz rir mas peca em qualidade.
Os "carros de se arrastar" provaram que as tradições estão bem fortes e presentes, ficando no ar a ideia de se organizar algo mais concreto para o ano. Parabéns ao grupo de populares que organizou e apresentou a ideia à Casa do Povo!
Quanto a exposições, os artistas locais provaram, mais uma vez que a qualidade não para de aumentar. Fizeram um grande e árduo trabalho para adaptar a sala, raspando paredes, pintando, limpando... enfim, trabalharam muito e conseguiram algo de muito bom, algo que respeito e aconselho vivamente a atenção de todos. Parabéns!
Muito mais há para dizer, mas a qualidade das apresentações de palco é sempre subjectiva, pelo que me limito a dizer que, uma vez mais!, todos puderam mostrar-se ao público. Mais uma vez tivemos um ART'Camacha de todos e para todos.
quinta-feira, 24 de agosto de 2006
quinta-feira, 9 de março de 2006
Um padre e um cão
Este relato vem atrasado, mas vem...
Há duas semanas, numa Vila Serrana, um Domingo absolutamente normal. Movimento no centro da Vila, Missa, compras, conversas, enfim, o costume. Tudo normal até que, onde e quando se consideraria impensável, aconteceu algo que repudiu e deixo aos vossos comentários...
O cão ganindo de dor e susto, fugiu porta fora... Não terá sido o único a "virar costas" ao Padre nesse momento, ou terá? Deixo aos vossos comentários....
Há duas semanas, numa Vila Serrana, um Domingo absolutamente normal. Movimento no centro da Vila, Missa, compras, conversas, enfim, o costume. Tudo normal até que, onde e quando se consideraria impensável, aconteceu algo que repudiu e deixo aos vossos comentários...
Dentro da Igreja decorria a Missa, como normalmente. Diferente apenas a presença de um cão, talvez sem dono, mas calmo, calado e apenas curioso, "passeando" pela Igreja até se "atrever" a subir ao altar.
O Padre, num dos seus, infelizmente famosos, acessos de irracionalidade, raiva, ou outra qualificação que lhe queiram dar, enxotou o cão, mas A PONTAPÉ!
O cão ganindo de dor e susto, fugiu porta fora... Não terá sido o único a "virar costas" ao Padre nesse momento, ou terá? Deixo aos vossos comentários....
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
Disciplina de grupo
Trabalhar em equipa nem sempre é facil, por variadíssimas ordens de razão. Entender a disciplina inerente é, por parte de quem lhes é externo, ainda mais dificil.
A Democracia implica, por inerência e maioria de razão, que as acções, opiniões e demais actos dos grupos, associações e entidades similares, sejam préviamente discutidos e votados pelos respectivos dirigentes.
Nada mais natural que nem todos os seus elementos concordarem com a ideia final. Discutem-se ideias, apresentam-se soluções, alguns mudam de opinião, outros não, mas o resultado final expressa sempre a vontade da maioria.
A sua opinião
Suponha-se pertencente a organização democrática.
Um dos projectos em análise não é do sua concordância, no entanto é aprovado e será implementado.
Acha bem:
1 - Defender a ideia escolhida democraticamente, potenciando a sua melhor execução possível, a bem do resultado final, do grupo e de todos os envolvidos?
2 - Advogar publicamente que é contra a ideia do seu próprio grupo?
3 - Outra coisa qualquer?
Obs. - Pertencer a um grupo não significa não ter ideias próprias nem deixar de as defender, apenas significa que o fazemos no local e hora certa.
A Democracia implica, por inerência e maioria de razão, que as acções, opiniões e demais actos dos grupos, associações e entidades similares, sejam préviamente discutidos e votados pelos respectivos dirigentes.
Nada mais natural que nem todos os seus elementos concordarem com a ideia final. Discutem-se ideias, apresentam-se soluções, alguns mudam de opinião, outros não, mas o resultado final expressa sempre a vontade da maioria.
A sua opinião
Suponha-se pertencente a organização democrática.
Um dos projectos em análise não é do sua concordância, no entanto é aprovado e será implementado.
Acha bem:
1 - Defender a ideia escolhida democraticamente, potenciando a sua melhor execução possível, a bem do resultado final, do grupo e de todos os envolvidos?
2 - Advogar publicamente que é contra a ideia do seu próprio grupo?
3 - Outra coisa qualquer?
Obs. - Pertencer a um grupo não significa não ter ideias próprias nem deixar de as defender, apenas significa que o fazemos no local e hora certa.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2005
Antes de criticar...
Neste blog sempre se escreveram opiniões pessoais, textos originais, mas desta vez quero partilhar convosco um email que recebi...
"Um casal, recém-casado, na primeira manhã que passavam na casa nova, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntava se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia o discurso, enquanto a vizinha pendurava as roupas no varal.
Passado um mês a mulher surpreendeu-se ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos e, empolgada, foi dizer ao marido:
- Olha!, ela aprendeu a lavar as roupas. Será que a outra vizinha ensinou??? Porque eu não fiz nada.
O marido calmamente respondeu:
- Não, hoje eu levantei-me mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
É assim. Tudo depende da janela, através da qual observamos os factos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir.
Verifique os seus próprios defeitos e limitações.
Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.
Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.
Lave sua vidraça. Abra sua janela."
É estória, mas aplica-se. Já limparam a vossa vidraça?
"Um casal, recém-casado, na primeira manhã que passavam na casa nova, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntava se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia o discurso, enquanto a vizinha pendurava as roupas no varal.
Passado um mês a mulher surpreendeu-se ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos e, empolgada, foi dizer ao marido:
- Olha!, ela aprendeu a lavar as roupas. Será que a outra vizinha ensinou??? Porque eu não fiz nada.
O marido calmamente respondeu:
- Não, hoje eu levantei-me mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
É assim. Tudo depende da janela, através da qual observamos os factos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir.
Verifique os seus próprios defeitos e limitações.
Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.
Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.
Lave sua vidraça. Abra sua janela."
É estória, mas aplica-se. Já limparam a vossa vidraça?
sexta-feira, 21 de outubro de 2005
Está na hora de ser positivo!
A oportunidade de trabalhar "por dentro" de uma campanha eleitoral, despertou-me para alguns aspectos que não costumamos aperceber-nos. Apesar de ser comum a ideia do negativismo, bem pior é "ser DO contra".
Democracia implica respeito por opiniões, daí que o negativismo é compreensível. Aceito que muitos desacreditem num Futuro risonho, pela história recente do País e não só. Mas ser negativo é apenas isto, ser descrente. Deste Negativismo resultam aspectos contrários ao desenvolvimento, é mau e desaconselho vivamente. Mas há coisas piores…
Ser contra é comum a todos nós em diversas situações, é socialmente salutar e demonstra maturidade, porque ser contra significa que não queremos a "situação A" pois consideramos a "situação B" mais acertada. Isto é Democracia, discordar, ser contra, mas porque isso significa apresentar uma alternativa! Apresentar Alternativa!
Mas o pior de tudo é "ser DO contra". Alguém "do contra" limita-se a discordar das ideias apresentadas, criticando gratuitamente as ideias e trabalho desenvolvido, sem nada fazer para apresentar soluções alternativas, nem sequer ideias concretas.
Ser "do contra" é limitar-se a dizer mal, e isso é FEIO!, além de contraproducente com quem se acha no direito de criticar. Liberdade de expressão não significa poder dizer mal, significa que todos temos direito a manifestar as nossas ideias, projectos e até ser contra. Infelizmente a Sociedade "encheu-se" de "do contra" em excesso, que influenciam muitos à sua volta.
Durante a Campanha Eleitoral popularam os "do contra". Boatos, insultos pessoais, tentativas de descrédito de pessoas e até Instituições. E as ideias? E os projectos? Onde está o caminho a seguir? Que rumo terá a edilidade que mais directamente influência as nossas vidas, a Autarquia? A estas questões poucos deram resposta, mas deles foi a vitória.
Todos devemos participar, porque todos temos a ganhar com o desenvolvimento da nossa terra. Participemos com ideias e projectos. Ninguém fique calado a pensar "os Srs. engenheiros, doutores e arquitectos que trabalhem que eles é que sabem".
As intervenções são feitas para a população, daí que seja de extrema importância a população dizer de sua justiça. Não sejam "do contra", façam ouvir as vossas ideias. Não são precisos desenhos e aspectos técnicos para ser uma ideia a considerar, basta que digam o que vos vai na alma, o quê e como gostariam de ver a "vossa terra", a "nossa terra".
Participem positivamente e serão levados a sério!
Democracia implica respeito por opiniões, daí que o negativismo é compreensível. Aceito que muitos desacreditem num Futuro risonho, pela história recente do País e não só. Mas ser negativo é apenas isto, ser descrente. Deste Negativismo resultam aspectos contrários ao desenvolvimento, é mau e desaconselho vivamente. Mas há coisas piores…
Ser contra é comum a todos nós em diversas situações, é socialmente salutar e demonstra maturidade, porque ser contra significa que não queremos a "situação A" pois consideramos a "situação B" mais acertada. Isto é Democracia, discordar, ser contra, mas porque isso significa apresentar uma alternativa! Apresentar Alternativa!
Mas o pior de tudo é "ser DO contra". Alguém "do contra" limita-se a discordar das ideias apresentadas, criticando gratuitamente as ideias e trabalho desenvolvido, sem nada fazer para apresentar soluções alternativas, nem sequer ideias concretas.
Ser "do contra" é limitar-se a dizer mal, e isso é FEIO!, além de contraproducente com quem se acha no direito de criticar. Liberdade de expressão não significa poder dizer mal, significa que todos temos direito a manifestar as nossas ideias, projectos e até ser contra. Infelizmente a Sociedade "encheu-se" de "do contra" em excesso, que influenciam muitos à sua volta.
Durante a Campanha Eleitoral popularam os "do contra". Boatos, insultos pessoais, tentativas de descrédito de pessoas e até Instituições. E as ideias? E os projectos? Onde está o caminho a seguir? Que rumo terá a edilidade que mais directamente influência as nossas vidas, a Autarquia? A estas questões poucos deram resposta, mas deles foi a vitória.
Todos devemos participar, porque todos temos a ganhar com o desenvolvimento da nossa terra. Participemos com ideias e projectos. Ninguém fique calado a pensar "os Srs. engenheiros, doutores e arquitectos que trabalhem que eles é que sabem".
As intervenções são feitas para a população, daí que seja de extrema importância a população dizer de sua justiça. Não sejam "do contra", façam ouvir as vossas ideias. Não são precisos desenhos e aspectos técnicos para ser uma ideia a considerar, basta que digam o que vos vai na alma, o quê e como gostariam de ver a "vossa terra", a "nossa terra".
Participem positivamente e serão levados a sério!
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